"A gente podia ter tido mais calma. Podíamos ter ido mais devagar. Deveríamos ter segurado a onda e medido as palavras. A gente tinha que ter tentado controlar a raiva para não magoar o outro. Nossos passos tinham que ter sido exatos, nossos tropeços eram pra significar NADA perto daquilo que estava começando a ser algo especial e único. Erramos feio. Falamos demais e agimos de menos. Magoamos demais e amamos de menos. Gritamos demais e fomos sensíveis de menos. Lutamos demais e nos entregamos de menos. Relutamos e tivemos medo demais e nos apaixonamos de menos. Erramos feio. Tudo que não era pra ser feito fizemos em dobro. E o que era pra ser…bem, ficamos no saldo devedor, no vermelho. A gente podia ter tido uma história linda. Mágica, pura, sem cobranças, cheia de respeito, livre, saudável e deliciosa como o barulho da chuva. Era pra ter sido amor."
— Clarissa Corrêa.
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segunda-feira, 14 de maio de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Preciso sim, preciso tanto. Alguém que aceite tanto meus sonos demorados quanto minhas insônias insuportáveis. (…) Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espíritos no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-sol idão, bicho-carente, tigre e lótus. Preciso de você que eu tanto amo e nunca encontrei. Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço.
— Caio Fernando Abreu.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Era só mais um, ou não.
Era diferente, estranho e totalmente bizarro. Sabe, era quase impossível dizer como aquele coração batia depois de tanta dor e tantos erros, mas continuava. Errando bastante, pelo visto. Ela não sabia mais o que fazer e nem quais rumos seguir, podia-se dizer que estava perdida em seus próprios passos, tropeçando nas próprias palavras.
Conhecia muitos e desfazia-se da metade, apenas pelas futilidades do mundo em que cada um sabia que poderia estabelecer-se. Só que ela sempre estava ali, não ligava muito para aparências ou experiências, não guardava mágoas. Estava sempre ali para ajudar, mas nunca estavam para ajudá-la. Já havia acostumado-se.
Enfim, estava tudo tão normal. Até passar a contar os dias, os segundos e as drogas das horas mal dormidas. Deixara de acreditar em horas iguais, mas continuava a pensar nas horas irregulares se ele poderia estar pensando nela nesse momento. Mas... Que coisa mais imbecil, é óbvio que isso nunca aconteceria. Garota com o coração errado, essa. Sabe, pra ela era tudo só amizade, até começarem a se envolver nessa tal amizade, mas apesar de tudo talvez ela desejasse beijar aqueles lábios. Ai, tire isso de sua cabeça. Ela ainda o vê apenas como amigo, mas há aquele medo de perder-se na tentação, sabendo ainda que irá se ferrar no fim.
Não estava apaixonada, mas sentia algo diferente. Não era como todos os outros, na verdade, quais seriam todos esses outros no meio dele? Ela o esnobava, mas o queria o mais perto possível. Teimava em seus diálogos de que não dariam certo juntos, por mais que o papo fosse tão elevado. Havia sempre motivos para nada dar certo. E, mais uma vez, ela não acreditou nas palavras que aquele garoto disse, afinal, era só mais um. Assim que ela aprendia a não se iludir, aprendia a viver. Confiava demais, se ferrava demais. Parecia até um ciclo bem fodido. Cadê minha vida?
"Em quem acreditar?" Ela sempre caia apenas nessa pergunta e já havia se cansado de tantas essas sem respostas. Não sabia mais o que fazer, por mais que tentasse.
Ela gosta de conversar com ele, mas teima muitas coisas entre esses papos, até mesmo como uma defesa de descobrir seus próprios pensamentos impulsivos. Ela tem medo de seu próprio eu, mas que ridículo. Ok, nem tanto. Há tantos prós entre tudo. Acabava sempre caindo nos pensamentos em que, uma hora, chegaria em decisões que nunca imaginaria pensar e assim descobria-se dispersa; pensando em tudo, no que ele dizia ou deixava de dizer. Era um bichinho muito curioso, ela. Se bem que não era apenas ela.
Queria saber apenas como tudo seria. Estranho, não? Sabe quando você só pensa na pessoa como um amigo que pode, no máximo, chegar ao status de melhor amigo? Então. Mas não é bem assim, de vez enquanto me pego pensando em coisas que eu nunca imaginaria que pudesse pensar. Tudo sempre chegava ao assunto ele e pessoas teimavam em uma paixão, mas essa paixão não existia. Ou ela apenas tentava acreditar que não. Era ela com ele e ela sem ele. Uma vida um tanto esquisita, uma menina um tanto diferente; talvez pro lado ruim, talvez para o lado bom. Whatever. Para ela, não era normal ficar longe dele, por mais normal que fosse, em sua cabeça, ele era a única pessoa que existia no mundo. Dava vontade de rir quando ela contava essas coisas, imaginava ele em lugares impossíveis e desejava que ele estivesse ali para fazê-la rir e dizer um "vai tomar no cu". Hahaha. Que desejo mais... ela.
Não sentia-se tão bem perto de outros, qualquer coisa era motivo de pensar que ele poderia melhorar tudo. Sentimento de melhor amigo mesmo, talvez. Onde ela desejasse apenas aquele ombro para enxugar suas lágrimas. Um dos motivos maiores era o medo que ela possui. Ai, que medo mais ridicularizado esse.
Era como se ela esquecesse de tudo e todos quando estava com ele, algo que ela nunca havia sentido antes. Apertava o coração, mas não doía. Algo normal e muito anormal.
Ela gostava de quando ele tentava brigar com ela e não conseguia, das coisas que ele falava em relação à ela (mesmo quando ela não acreditava), gostava de fazê-lo repetir o que talvez não devesse, só para ouvir mais uma vez ele falando aquilo. Sabe, ele dava crise de risos para ela, mesmo quando falava sério. Ele tem um significado invisível para ela, no qual não tem noção do que possa ser. É bom quando ele liga pra ela, no horário mais inesperado e exatamente quando ela esquece que ele possa existir, um dos vários momentos. Mas ela tem medo de se machucar, novamente.
Nunca conseguia imaginar um "nós" entre ambos, era como algo que não se completava e ao mesmo tempo se completava demais.
Ela não acredita em nenhuma palavra que ele diz a seu respeito, mas mesmo assim gosta de ouvi-las, não sei se só por ouvir ou se é para imaginar que alguém pudesse pensar assim dela. Algo impossível. Ele muitas vezes a surpreendia, ela não sabia se acreditava ou não, preferia não acreditar, até mesmo em relação ao "ninguém nunca pensaria assim de mim, sou tão... inútil." Era sempre isso.
Era muito medo pra pouco ela. E pensar que antes não era assim, cadê aquela menina que todos conheceram? Forte que não ligava pra nada. É, cadê?
Talvez ela só quisesse um pouco mais de tempo. Que tempo? Tempo.
Enfim, estava tudo tão normal. Até passar a contar os dias, os segundos e as drogas das horas mal dormidas. Deixara de acreditar em horas iguais, mas continuava a pensar nas horas irregulares se ele poderia estar pensando nela nesse momento. Mas... Que coisa mais imbecil, é óbvio que isso nunca aconteceria. Garota com o coração errado, essa. Sabe, pra ela era tudo só amizade, até começarem a se envolver nessa tal amizade, mas apesar de tudo talvez ela desejasse beijar aqueles lábios. Ai, tire isso de sua cabeça. Ela ainda o vê apenas como amigo, mas há aquele medo de perder-se na tentação, sabendo ainda que irá se ferrar no fim.
Não estava apaixonada, mas sentia algo diferente. Não era como todos os outros, na verdade, quais seriam todos esses outros no meio dele? Ela o esnobava, mas o queria o mais perto possível. Teimava em seus diálogos de que não dariam certo juntos, por mais que o papo fosse tão elevado. Havia sempre motivos para nada dar certo. E, mais uma vez, ela não acreditou nas palavras que aquele garoto disse, afinal, era só mais um. Assim que ela aprendia a não se iludir, aprendia a viver. Confiava demais, se ferrava demais. Parecia até um ciclo bem fodido. Cadê minha vida?
"Em quem acreditar?" Ela sempre caia apenas nessa pergunta e já havia se cansado de tantas essas sem respostas. Não sabia mais o que fazer, por mais que tentasse.
Ela gosta de conversar com ele, mas teima muitas coisas entre esses papos, até mesmo como uma defesa de descobrir seus próprios pensamentos impulsivos. Ela tem medo de seu próprio eu, mas que ridículo. Ok, nem tanto. Há tantos prós entre tudo. Acabava sempre caindo nos pensamentos em que, uma hora, chegaria em decisões que nunca imaginaria pensar e assim descobria-se dispersa; pensando em tudo, no que ele dizia ou deixava de dizer. Era um bichinho muito curioso, ela. Se bem que não era apenas ela.
Queria saber apenas como tudo seria. Estranho, não? Sabe quando você só pensa na pessoa como um amigo que pode, no máximo, chegar ao status de melhor amigo? Então. Mas não é bem assim, de vez enquanto me pego pensando em coisas que eu nunca imaginaria que pudesse pensar. Tudo sempre chegava ao assunto ele e pessoas teimavam em uma paixão, mas essa paixão não existia. Ou ela apenas tentava acreditar que não. Era ela com ele e ela sem ele. Uma vida um tanto esquisita, uma menina um tanto diferente; talvez pro lado ruim, talvez para o lado bom. Whatever. Para ela, não era normal ficar longe dele, por mais normal que fosse, em sua cabeça, ele era a única pessoa que existia no mundo. Dava vontade de rir quando ela contava essas coisas, imaginava ele em lugares impossíveis e desejava que ele estivesse ali para fazê-la rir e dizer um "vai tomar no cu". Hahaha. Que desejo mais... ela.
Não sentia-se tão bem perto de outros, qualquer coisa era motivo de pensar que ele poderia melhorar tudo. Sentimento de melhor amigo mesmo, talvez. Onde ela desejasse apenas aquele ombro para enxugar suas lágrimas. Um dos motivos maiores era o medo que ela possui. Ai, que medo mais ridicularizado esse.
Era como se ela esquecesse de tudo e todos quando estava com ele, algo que ela nunca havia sentido antes. Apertava o coração, mas não doía. Algo normal e muito anormal.
Ela gostava de quando ele tentava brigar com ela e não conseguia, das coisas que ele falava em relação à ela (mesmo quando ela não acreditava), gostava de fazê-lo repetir o que talvez não devesse, só para ouvir mais uma vez ele falando aquilo. Sabe, ele dava crise de risos para ela, mesmo quando falava sério. Ele tem um significado invisível para ela, no qual não tem noção do que possa ser. É bom quando ele liga pra ela, no horário mais inesperado e exatamente quando ela esquece que ele possa existir, um dos vários momentos. Mas ela tem medo de se machucar, novamente.
Nunca conseguia imaginar um "nós" entre ambos, era como algo que não se completava e ao mesmo tempo se completava demais.
Ela não acredita em nenhuma palavra que ele diz a seu respeito, mas mesmo assim gosta de ouvi-las, não sei se só por ouvir ou se é para imaginar que alguém pudesse pensar assim dela. Algo impossível. Ele muitas vezes a surpreendia, ela não sabia se acreditava ou não, preferia não acreditar, até mesmo em relação ao "ninguém nunca pensaria assim de mim, sou tão... inútil." Era sempre isso.
Era muito medo pra pouco ela. E pensar que antes não era assim, cadê aquela menina que todos conheceram? Forte que não ligava pra nada. É, cadê?
Talvez ela só quisesse um pouco mais de tempo. Que tempo? Tempo.
— Incognição.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Mais uma vez.
Ela estava ao seu
lado e implorava-te aos prantos por um abraço, pelo seu abraço. Você foi frio e não reconheceu o
sentimento de que um dia poderia não tê-la mais, tenta ser forte e mostrar-se invencível à suas decisões erradas. Ela apenas errou ao dizer que você não
prestava e que você não era nada para ela – ela mentia e você não soube
interpretá-la. Você nunca a entendeu, mas sempre a amou. Você queria perdoá-la,
mas seu orgulho não permitiu. Chore. Agora. Você realmente não é nada. Agora o
sangue do arrependimento escorre pelo corpo dela, o bilhete você nem teve
coragem de ler, você deveria ter visto o quanto você valia para ela. O quanto
você era o “tudo” dela, a perfeição dos olhos dela. Você era o único no qual
ela disse que se mataria, o único que ela disse que nunca a magoaria. Você à
decepcionou e o sorriso dela você não pode mais enxergar ainda mais com esses
olhos amargos. Seus lábios tocaram os dela e apenas pequenas palavras puderam
soar de seus lábios:
— Je t'aime.
Paris chorou.
— Je t'aime.
Paris chorou.
Observadores.
Bang! Bang! Splash.
As armas chocaram-se ao chão e o coração de John estava em
suas mãos.
A história nunca mudará.
O ventre postiço de um homem continuaria postiço, até que
provassem ao contrário ou o preconceito cessasse. Seria impossível que a vida
pudesse prevalecer diante de tanto sofrimento exercido pela comunidade, a
aflição de não poder mudar o mundo ou de não poder ser igual a todos ao seu
redor.
— S-Stefan... — O homem de nome pronunciado desabou sobre
o corpo do que o chamava e ele pode ver que o mesmo o ouvia. — Se você
realmente me ama, não chore. Lembre-se de nossas noites vazias no qual apenas
nossas mãos estavam unidas nesse meio de escuridão; dos momentos no qual rimos
e choramos juntos; daqueles em que eu pude me lambuzar de sua felicidade e
gargalhar por suas palhaçadas. Lembre-se desse sorriso envergonhado que te
fazia corar. — Apontou para o sorriso fraco que mostrava um bom pedaço de dente
sugado pelo sangue e pode-se ouvir os sussurros baixos e apreensivos de seu
acompanhante com poucos ferimentos. — Ainda pode me ouvir? Stefan? — Era tão
bom ouvir seu nome saindo dos lábios, antes belos e carnudos, daquele ser
intacto e em contato com o chão úmido. O amor o preenchia de tal forma que não
conseguia parar de chorar. Os olhos de John levantaram um pouco, com
dificuldade, até encontrar os de Stefan e observar que ele ainda ouvia. —
Diga-me que me ama e poderei partir em paz. Diga que não estarei sozinho e eu
direi o mesmo para você. Diga o que eu posso ouvir. Diga o que é preciso sentir
quando se ama e é diferente. Diga que você me teve com o orgulho e eu te direi
que seus beijos calorosos, seus abraços acolhedores e suas noites ao meu lado
foram muito mais que o orgulho de te ter comigo...
John não conseguiu mais falar, suas palavras soavam mudas
ao ouvido de Stefan.
— Eu te amo, John. Minha vida está incompleta mesmo quando
te vejo partindo. Orarei e pedirei aos céus para servirem-te uma mesa de
café-da-manhã que possa lhe satisfazer.— Antes que John pudesse pronunciar uma
se quer palavra, Stefan colocou um dedo sobre os lábios do homem, pedindo o
descanso da voz do mesmo. — Com passas. Prometo-te e afirmo tudo o que me pediu
e perguntou. Afirmo muito mais e acredito que sem você minha vida não será
nada. Nada. Um vazio completo e sem o amor. —Pegou a mão direita de John e
juntou-a a dele, elevando-as ao coração. — Sente meus coração batendo fraco e
forte ao mesmo tempo? — John assentiu — O fraco demonstra a parte de mim que
morre hoje, aquela na qual os seus sentimentos estavam nele e o fazia explodir.
Quando partir, essa parte partirá ao meio e será apenas um órgão esquisito e
incompleto. A outra parte que ainda bate é aquela onde ainda está a esperança
de te ter ao meu lado, em qualquer circunstância. Essa nunca parará.
John deu um sorriso de lado, frágil e apetitoso. Stefan
ligou seus lábios ao do parceiro que partia, dando um selo cauteloso e de
fechamento. Deixando sua saliva guardada em alguma parte do ser gélido e,
agora, sem vida.
— Você será ardente que aparecerá em minha janela em todo
amanhecer, o vento frio que baterá em minha face e a lua cheia que brilhará
todos os dias em meu céu estrelado. E quando eu não ver a chuva ou a lua, verei
que você é apenas a estrela mais brilhante do céu. Aquela que nunca me
abandona. Delicada e pequena, mas a única que sempre resta no céu de cor
arco-íris.
Stefan sorriu e uma lágrima pode ser solta de seus olhos
grandes e cor de amêndoa.
“Saiba, meu filho, que as últimas lágrimas nunca
saram. Chorarás em todos os dias, pois é assim que John estará contigo. Entre
as folhas que renovam-se no outono, o orvalho imposto no inverno, a chuva fina da primavera
e o suor pleno de um dia de verão.” — Incognição.
(Amar)go.
O sol desfazia-se ao
ocidente e a noite abria espaço sob longas cortiças escuras. O som suave dos
pássaros agora soava amargo se desejássemos que sofressem assim como um coração
sofre ao norte. Choraria ao dizer lindas palavras de amor se ainda fosse
possível assim, gritaria até minha garganta estocar com o ódio do amor. Somos
iguais por fora e diferentes por dentro, algo impossível que eu sei que posso
acreditar. Somos o amor proibido cruzado pela dor de um sofrer interminável.
Seu corpo jazia ao dela, unidos pela dor de um
interminável amor. Seu lábio tocava o dele assim como o oceano podia tocar o fundo do
oriente, nós poderíamos chorar, mas apenas ela chorava. Seus braços
encontravam-se envolta do dele e suas asas estava aos pedaços, partidas pelo
mundo paralelo de seus olhos azuis-cobalto. Lágrimas
flutuavam ao redor dos corpos e ela não poderia morrer mais uma vez. “Eu te
amo”, dizia o bilhete amassado que ardia ao fogo da pequena lareira apagada que
antes possuíra as mãos suadas de Louise.
— Eu queria ter dito que não amava-te e
que não faria de nada para cuidar de você. Eu estava errada. Eu não sou Deus e
não poderia dizer nada disso sem machucar-te. Eu deveria ter dito essas
palavras antes que fosse tarde demais, você sabe do meu segredo e eu não
poderei estar com você agora, logo agora. Não chore, diga que me odeia, pois eu
sou a errada em dizer que te amava mesmo sabendo do meu erro. Você não está
mais comigo. Eu realmente te amo, John. — dizia entre soluços mórbidos, escassos.
Eu odiaria me arrepender assim, a
linha vermelha de seu destino fora decapitada pelo ódio mortal e sua tez era o
carvão, apenas.
Todos nós somos o sofrimento, somos seres nascidos para o sofrer de quem um dia talvez nos amou, somos seres desprovidos da verdade que lutam pelo fantasioso mundo de encantamento. Somos bonecos de panos; marionetes soltas por um cabo desnorteado.
Todos nós somos o sofrimento, somos seres nascidos para o sofrer de quem um dia talvez nos amou, somos seres desprovidos da verdade que lutam pelo fantasioso mundo de encantamento. Somos bonecos de panos; marionetes soltas por um cabo desnorteado.
— Incognição.
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