Ela estava ao seu
lado e implorava-te aos prantos por um abraço, pelo seu abraço. Você foi frio e não reconheceu o
sentimento de que um dia poderia não tê-la mais, tenta ser forte e mostrar-se invencível à suas decisões erradas. Ela apenas errou ao dizer que você não
prestava e que você não era nada para ela – ela mentia e você não soube
interpretá-la. Você nunca a entendeu, mas sempre a amou. Você queria perdoá-la,
mas seu orgulho não permitiu. Chore. Agora. Você realmente não é nada. Agora o
sangue do arrependimento escorre pelo corpo dela, o bilhete você nem teve
coragem de ler, você deveria ter visto o quanto você valia para ela. O quanto
você era o “tudo” dela, a perfeição dos olhos dela. Você era o único no qual
ela disse que se mataria, o único que ela disse que nunca a magoaria. Você à
decepcionou e o sorriso dela você não pode mais enxergar ainda mais com esses
olhos amargos. Seus lábios tocaram os dela e apenas pequenas palavras puderam
soar de seus lábios:
— Je t'aime.
Paris chorou.