segunda-feira, 4 de março de 2013

"Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos e os outros cismam em querer borrar as cores. Não tenho culpa se meu sorriso é de verdade e acontece por motivos bobos, mas bem especiais. Não tenho culpa se meus passos são firmes. Não sou perfeita, eu tropeço e caio de vez em quando, aliás, eu caio muito. Meus olhos tem brilhado bem diferente ultimamente e brilham diferente a cada dia. E no meu mundo mais lindo e completo não consigo entender a existência de algumas pessoas. Mas o mundo aqui não é dos mais justos mesmo, compreendo isso, mas mesmo assim, eu tenho bastante lápis de cor, empresto pra quem quiser pintar a vida. Mas, por favor, não borrem a minha."

sexta-feira, 1 de março de 2013

— Que me diz do meu coração? — perguntou o Homem de Lata.
— Quanto a isso — replicou Oz — acho que está bo­beando. O coração faz todo mundo infeliz. Se soubesse a sua sorte! …
— Isso deve ser uma questão de ponto de vista. Sou ca­paz de agüentar toda a infelicidade deste mundo só para possuir um coração.
O Mundo Fantástico de Oz.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.
William Shakespeare.
"Fala que sente saudades, mas não vai atrás. A única coisa que o orgulho conquista é a solidão. E depois não adianta se dar conta do quanto foi idiota por ter permitido que a pessoa fosse embora, porque ninguém é tão burro para ficar esperando o que não vem."

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

"Você pode não ser o primeiro homem dela, o último homem dela ou o único homem dela. Ela amou antes, pode ser que ela ame de novo. Mas se ela se ama agora, o que mais importa? Ela não é perfeita - você… também não é, e vocês dois podem nunca ser perfeitos juntos, mas se ela te faz rir, te faz pensar duas vezes, e admite ser humana e cometer erros, segure-se a ela e dê a ela o máximo que você puder. Ela pode não estar pensando em você a cada segundo do dia, mas ela te dará uma parte dela que ela sabe que você pode quebrar - o coração dela. Então não machuque ela, não mude ela, não analise e não espere mais do que ela pode dar. Sorria quando ela te fizer feliz, diga a ela quando ela te deixar com raiva e sinta a falta dela quando ela não estiver por perto."

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

— E você, trabalha com o que?
— Sou escritora.
— Ah, isso todo mundo faz. Também escrevo, muitos documentos da empresa.
— Não, você não compreendeu.
— Sorriu ela, olhando para baixo. E ele encucado com a situação, respondeu-lhe:
— Como não? Me disse que é escritora, e respondi que eu também escrevo.
— Você escreve, eu sou escritora.
— Você está brincando comigo? Escrever e ser escritor é a mesma coisa.
— Meu caro, repare bem como são coisas distintas. Eu sou escritora, escritora no livro da vida, escritora das entrelinhas, escritora dos sentimentos renegados, dos amores recíprocos, das hipocrisias, das flores murchas, das cores claras. Escritora.
Ele fez uma cara de deboche. Mas, ela não exitou e continuou:
— Você, um homem que escreve. Todos nós podemos ser alfabetizados e ter o dom de escrever – Ela sorriu. – Mas, poucos e sábios os que buscam, na alma, palavras. Que transformam sentimentos, paisagens, pessoas, vidas. Em textos. Que não exitam em calar o mundo com suas palavras. Esses, podemos considerar escritores natos. O fato não é escrever, é se entregar as palavras.
Ele olhou para ela, levantou da cadeira e partiu. Sabendo que tudo que ela disse era sensato, mas, não quis assumir o erro.
Sophia Germano.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Hoje como de costume eu acordei as 7h da manha em ponto, levantei, tomei café e decidi sair para caminhar. No meio do caminho havia uma livraria e na vitrine tinha um cartaz escrito “A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar” e por alguns instantes eu fechei os olhos e me imaginei bem longe dali, lembrei do meu passado e involuntariamente eu lembrei de você, assim que a sua imagem veio a minha cabeça abri os olhos imediatamente, não podia me dar ao luxo de ficar pensando em você logo no começo do meu dia. Continuei a caminhar, mas aquela bendita frase não saia de minha cabeça, nunca nada que eu havia lido tinha feito tanto sentido assim, pois de 24h do dia 25 era feita de saudade.
No caminho de volta passei novamente em frente a livraria, só que desta vez eu não parei para olhar a vitrine, pois sabia que ler novamente aquela frase seria como tomar um tapa da verdade, porem eu já havia lido uma vez e era o suficiente para me fazer pensar em você, pensar em nós.
Como eu disse, aquela frase foi como levar um tapa da verdade, quem eu estava querendo enganar? Eu sentia saudade, eu queria voltar no tempo, reviver meu passado, eu ainda te amava, bom, acho que essa é a palavra certa, ”amor”, pois não sentimos saudade daquilo que não amamos certo? Eu mesma nunca senti saudade de uma dor de dente, por mais que o amor doesse mais do que uma simples carie.
Olha a que ponto eu cheguei, estou comparando o amor com uma carie? E tudo isso por conta de uma frase em um cartaz na vitrine de uma livraria? Acho que ficar tanto tempo sozinha não esta me fazendo bem, ficar sozinha me trás lembranças, e lembranças me traz saudade, e a saudade, bom ela me traz você, não fisicamente, mas na minha maldita cabeça.
Depois de tanto pensar, fazer comparações malucas eu decidi voltar para cama, afinal eu não deveria ter saído de lá hoje. Peguei um livro e fui me deitar, como sempre eu li uma pagina e logo peguei no sono. Sonhei com você, acho que foi culpa de todo esse papo de saudade, ou talvez seja só a minha alma dizendo para onde ela quer voltar.
Fernanda Duarte.